O paciente com Alzheimer começa perdendo as funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho, de relação social e os sintomas interferem no comportamento e na personalidade.
Inicialmente, o paciente perde sua memória mais recente, podendo até lembrar com precisão os acontecimentos de anos atrás, mas esquecer de ações simples, como ter acabado de realizar uma refeição. Com a evolução do quadro, a doença causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
A manutenção do chamado “estado de alerta” é um aspecto fundamental da Doença de Alzheimer, pois o estado de consciência é reduzido. O paciente responde aos estímulos internos e externos, mas pode responder mal ou errado, mesmo estando de “olho aberto”, acompanhando as pessoas e tudo o que acontece à sua volta.
Os sintomas, em geral, são associados ao envelhecimento. E mesmo com uma aparência saudável, os portadores do Mal de Alzheimer precisam de assistência ao longo do dia.
O quadro da doença evolui rapidamente, em média, por um período de cinco a dez anos, fase na qual a maioria dos pacientes chegam a morrer.
Qual profissional devo procurar? Qual o diagnóstico?
O neurologista ou o geriatra (médico de idosos). É preciso cuidado e atenção com os comportamentos e sintomas da pessoa idosa, pois a família, muitas vezes, acaba desconsiderando a doença porque assimila os sintomas à idade avançada da pessoa. Por isto também a dificuldade em fazer o diagnóstico.
Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio portador costuma tentar escondê-los por vergonha. A família precisa estar atenta e, se identificar algo fora do comum, deverá encaminhar o idoso à unidade de saúde mais próxima, mesmo que a unidade não tenha um geriatra ou um neurologista, outro profissional poderá atendê-la.
É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais graves e frequentes, que são sintomas da doença, não é porque a pessoa está mais velha que não vai mais se lembrar do que é importante. Doenças como a hipertensão (que dificulta a oxigenação do cérebro), também podem ocasionar a falta de memória e demais sintomas de demências. Ainda, o hipotireoidismo pode provocar demências, para as quais há tratamento.